domingo, 1 de maio de 2011

Beatificação do Papa João Paulo II

Hoje, dia primeiro de maio do ano de 2011, celebramos a alegria da cerimônia de beatificação do mais popular Papa da Igreja Católica, que falava a linguagem de todas as religiões e que angariou o respeito de todas.
Beatificação (do latim beatus, abençoado, pelo termo grego μακαριος, makarios) é o ato de atribuir o estatuto de Beato a alguém.
No catolicismo, é o reconhecimento feito pela Igreja de que a pessoa a quem é atribuída se encontra no Paraíso, em estado de beatitude, e pode interceder por aqueles que lhe recorrem em oração. Para outras correntes cristãs não existe uma distinção entre beatificação e canonização.
Estas diferem sobretudo no seguinte: a primeira implica uma permissão local para a veneração enquanto a segunda se estende muito para além disso, tratando-se de um preceito universal. Ao invés da canonização, muitos teólogos não consideram a declaração de beatitude como uma declaração infalível da Igreja. É considerada um passo no sentido da canonização (ser declarado santo).
O Papa João Paulo II alterou vincadamente a prática do Vaticano no que respeita à beatificação. Até Novembro de 2004, beatificou 1340 pessoas, número maior do que todos os anteriores papas em conjunto. Daí a generosidade e atitudes justiceiras que o puseram ao lado do povo.
Para muitos a religião fica relegada a segundo plano, mas é necessário saber que os valores morais são os que elevam os seres humanos para a sua plenitude, pois sem eles, os instintos animais se afloram e se tornam perniciosos. A condição humana está justamente na noção que temos do que é permitido e o que é proibido e isso, qualquer religião orienta e conduz para este caminho. O mesmo deve ocorrer com o patriotismo que, quando os valores são relegados a segundo plano, a desordem fica generalizada, o orgulho fica ferida e a identidade e coloca em risco a soberania e o futuro das gerações vindouras.
Ressalto aqui a importância da religião, pois consideramos que  o ser humano existe com uma missão na face da terra e que os objetivos traçados são metas a serem alcançadas e as metas alcançadas são medidas que embasam a evolução do ser humano. Afinal nosso objetivo maior é sermos cada vez melhores e que construamos uma nova geração melhor que a nossa, mas que jamais se percam os valores éticos e morais.
Daí a importância deste evento, o da Beatificação, que antecede ao da Canonização, que é aquele em que o personagem passa a condição de SANTO.
Hoje, devemos ter muito cuidado com a radicalização da religião, pois esta é capaz de cegar as pessoas ou transformar uma pessoa naquilo que pretendem os orientadores através de  lavagem cerebral, mensagens subliminaes e outros artifícios como promessas surreais.... Temos que ter clareza do que é ético ou anti-ético, moral ou imoral, permitido ou proibido e isso não é muito fácil não, é preciso ter uma formação e argumentação bem fundamentada, quer nos valores natos ou cognitivos. A família e a religião são pilares importantes deste processo. Independentemente dos seus credos religiosos, o importante é reconhecer o que faz bem para a nossa vida, sem que haja qualquer espécie de prejuízo a outrem. Ressalto aqui que a religião sempre influenciou a humanidade. Claro que , em fases obscuras da história da humanidade, absurdos foram cometidos em nome de Deus, guerras travadas por conta de convicções antagônicas entre povos, dentre outras tentativas de se impor um pensamento na população no intuito de controle do cidadão pelo Estado. Concluímos então que todas ou quase todas as adversidades e conflitos foram constituídos quando da  intervenção da POLÍTICA. A beatificação do Papa , hoje SANTIFICADO, é um ato de justiça ante seus feitos ao homem, perante a regência do Divino.
Abraço aos amigos/leitores.