segunda-feira, 4 de abril de 2011

Honestidade

A HONESTIDADE

A honestidade parece ser somente uma palavra que lembra princípios éticos que lembram antigos livros de Educação Moral e Cívica, uma das matérias obrigatórias no ensino fundamental que foi abolida porque talvez os educadores que comandaram ou comandam as diretrizes do ensino entendem ou entenderam que se tratava de uma matéria a mais, para, como se diz no popular, encher a linguiça do histórico escolar.
A verdade é que o prejuízo é muito grande. Até muito mais do que se pode imaginar.
Primeiro vou explicar do que se trata a matéria EMC -Educação Moral e Cívica: É um conjunto de ensinamentos que levam ao aluno conhecimentos básicos para integrar-se a uma comunidade civilizada, ensimando os valores de civismo.


Algumas frases sobre a Honestidade:


         -O que é a honestidade senão o medo da prisão?
Carlo Dossi
  • a honestidade em meretriz
    mais depressa do que a força da honestidade faz a beleza se assemelhar a ela.
  • William Shakespeare
  • Nenhuma herança é tão rica quanto a honestidade.
William Shakespeare
  • Muito embora seja honesto, não é aconselhável / trazer más notícias.
William Shakespeare
  • Se o desonesto soubesse a vantagem de ser honesto, ele seria honesto ao menos por desonestidade.
Sócrates
  • A formosura da alma campeia e denuncia-se na inteligência, na honestidade, no recto procedimento, na liberalidade e na boa educação.
Miguel Cervantes
  • Todos nós sabemos o que é uma ação desonesta, mas o que é a honestidade, isso, ninguém sabe.
Anton Tchekhov
  • Viver feliz não é mais do que viver com honestidade e retidão.
Marcus Cícero
  • Para o comerciante até a honestidade é uma especulação financeira.
François La Rochefoucauld
  • Passarei a minha vida a provocar as confidências dos loucos. São pessoas de uma honestidade escrupulosa e cuja inocência só encontra um igual em mim.
André Breton
  • A honestidade é elogiada por todos, mas morre de frio.
Juvenal
  • Não basta uma informação de como ganhar a vida simplesmente com honestidade e honra, mas que tal ato seja atraente e glorioso, pois se ganhar a vida não for atraente e glorioso não é a vida que se ganha.
Henry Thoreau
  • A honestidade pode ser a melhor política, mas é importante lembrar que aparentemente, por eliminação, a desonestidade é a segunda melhor politíca.
George Carlin
  • O amor pode ser definido em duas palavras: Honestidade e respeito.
Oswaldo Grimaldi
  • Honestidade, amor e perdão


As palavras de Cristo estão relacionadas à paz interior. Relacionamentos honestos reproduzem os dogmas pregados pelos sermões de nossa própria alma, de dentro para fora. É certo, porém, que através do contato com os outros, desvendamos verdades outrora invisíveis, que a princípio, são dogmas, mas não devem nortear nossas vidas. Os dogmas que exigem da gente um desgaste excessivo de energia e tempo para compreendê-los e praticá-los, não devem se tornar nossos mestres. Amor e perdão são os ensinamentos básicos de Jesus, e, certamente, falar deles não é tão simples. Praticá-los também não é tarefa simples. Perdoar é algo tão abstrato que só podemos sentir, por mais que se diga e se abrace o algoz. Acredito que a paz das pessoas está relacionada muito ao ato de perdoar os algozes do passado, sendo a partir daí, que se deve ocorrer a expulsão dos demônios de nossas mentes. O perdão não quer dizer que o algoz deva fazer parte novamente de nossas vidas, do nosso cotidiano. É honesto que os afastemos, os algozes, desde que assim o seja com o amor pregado por Jesus e não a partir de atos estúpidos requintados de humilhação. Os demônios são espertos, e só se vão quando são expostos na berlinda do nosso coração.
Augusto Vicente
  • A honestidade é uma cor delicada, que teme o ar.
Francisco Quevedo
  • Honestidade não se promete, se pratica!
Heitor Silveira
  • Clareza na idéia;
Pureza no coração;
Sentimento como guia;
Honestidade como religião.
Emicida
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'Porquê ser honesto?'
A maioria das pessoas odeia a desonestidade e corrupção, quer na política, quer no mundo do futebol. Contudo, muitas pessoas acham que um pouco de desonestidade nas suas próprias vidas é uma maneira fácil de se conseguir êxito na vida. Por que ser honesto quando tudo na nossa volta é corrupto e parece que as pessoas desonestas saiem bem ?.
Embora pareça que não há consequências de desonestidade, a verdade é o contrário.
Se somos desonestos, a verdade é:
1-Vamos sentir culpa em vez de paz.
2-vamos ficar envergonhados quando apanhados.
3-A teia de engano  mentiras vai aumentar.
4-gente conhecida não confiará em nós.
5-Os nossos relacionamentos ficararão desfeitos.
5-Os nossos relacionamentos ficarão desfeitos.
Deus é verdadeiro. Ele não engana ninguém
Há muitos séculos. Ele falou ao povo:


<><></><></>
'Não furtarás'
'Não mentirás'
'Não dirás falso testemunho contra o teu próximo'
porque Ele sabe que estas coisas estragam as nossas vidas.


Se vivermos uma vida honesta, vamos ter alegria, paz, respeito dos outros, e bons relacionamentos. Podemos começar hoje a ser honestos com Deus, confessando as nossas mentiras e enganos, e pedindo-Lhe perdão. Ele promete perdoar uma pessoa sincera.
"Os lábios mentirosos são abomináveis ao Senhor, mas os que praticam a verdade são o seu deleite."
(Provérbios 12.22)



 


 

Relação humanas no trabalho

O trabalho dignifica o homem... Sim, mas essa dignificação passa por um processo bastante complexo, principalmente por causa do convívio das pessoas de diferentes formações culturais e educacionais. O mundo é harmonicamente constituído de diferentes e estas diferenças é quem dão o toque que diferenciam as empresas. Para entendermos um pouco mais deste complexo tema, buscamos na enciclopédia Wickpédia, auxílios, conforme segue:

Teoria das relações humanas

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Interior de fábrica Ford River Rouge
A Teoria das Relações Humanas, ou Escola das Relações Humanas, é um conjunto de teorias administrativas que ganharam força com a Grande Depressão criada na quebra da bolsa de valores de Nova Iorque, em 1929. Com a "Grande Crise" todas as verdades até então aceites são contestadas na busca da causa da crise. As novas idéias trazidas pela Escola de Relações Humanas trazem uma nova perspetiva para a recuperação das empresas de acordo com as preocupações de seus dirigentes e começa a tratar de forma mais complexa os seres humanos.
Essas teorias criaram novas perspetivas para a administração, visto que buscavam conhecer as atividades e sentimentos dos trabalhadores e estudar a formação de grupos. Até então, o trabalhador era tratado pela Teoria Clássica, e de uma forma muito mecânica. Com os novos estudos, o foco mudou e, do Homo economicus o trabalhador passou a ser visto como "homo social". As três principais caraterísticas desses modelos são:
  • O ser humano não pode ser reduzido a um ser cujo corportamento é simples e mecânico.
  • O homem é, ao mesmo tempo, guiado pelo sistema social e pelas demandas de ordem biológica.
  • Todos os homens possuem necessidades de segurança, afeto, aprovação social, prestígio, e auto-realização.
A partir de então começa-se a pensar na participação dos funcionários na tomada de decisão e na disponibilização das informações acerca da empresa na qual eles trabalhavam. Foram sendo compreendidoos aspectos ligados à afetividade humana e percebeu-se os limites no controle burocrático por parte das organizações como forma de regulamentação social.

Índice

[esconder]

Experiência de Hawthorne

A Escola das Relações Humanas surgiu efetivamente com a Experiência de Hawthorne, realizada numa fábrica no bairro que dá nome à pesquisa, em Chicago, EUA.
O médico e sociólogo australiano Elton Mayo, fez testes na linha de produção, na busca por variáveis que influenciassem, positiva ou negativamente, a produção.
O primeiro teste foi realizado para encontrar a relação entre a intensidade da luz e a produtividade. Nesse teste, porém, foi encontrada uma variável difícil de ser isolada, o fator psicológico dos trabalhadores. Por conta desse fator mudou-se o foco da pesquisa, observando o comportamento dos trabalhadores a cada pequena mudança (ex: lanches, intervalos, mudança nos incentivos e nos horários de trabalho)
As Experiência de Hawthorne geraram um novo paradigma para os administradores mundiais. Suas conclusões mais importantes são:
  • Integração social como determinante da produção, ou seja, quanto maior sua integração social no grupo maior será sua vontade de produzir, ao contrário do que dizia a Escola Clássica, que coloca fatores físicos como determinantes.
  • Comportamento do empregado é baseado no comportamento dos grupos e organizações informais, cada empregado não age isoladamente.
  • As necessidades psicológicas e sociais e a atenção para novas formas de recompensa e sanções não-materiais.
  • O despertar para as relações humanas dentro das organizações.
  • A ênfase nos aspectos emocionais e não-racionais do comportamento das pessoas.
  • A importância do conteúdo dos cargos e tarefas para as pessoas, eram realizadas trocas de posição para evitar a monotonia, mesmo que provacassem queda na produtividade aumentavam a moral do grupo.

Roethlisberger & Dickson

Outros autores importantes para a Escola de Relações Humanas foram Roethlisberger e William Dickson por suas descrições das primeiras experiências em sua obra Management and the worker nos ano de 1939. Em seus experimentos nesta obra os autores observaram um grupo de homens que trabalhavam em uma "sala de equipamentos de PABX" e fizeram as seguintes observações:
  • Um pequeno grupo de homens se desenvolveram espontaneamente líderes, com o consentimento do grupo.
  • Este grupo era indiferente a incentivos financeiros
  • Este grupo dava maior importância aos valores e costumes que aos incentivos financeiros. Os membros do grupo eram fortemente influenciados pelo código de comportamento do grupo independentemente das recompensas monetárias.
De acordo com os pesquisadores, os aspectos técnicos e humanos devem ser vistos como inter-relacionados, ou seja, além das necessidades físicas, os empregados também possuem necessidades sociais. Ainda segundo os autores, na obra acima citada, eventos e objetos no ambiente de trabalho "não podem ser tratados como coisas em si mesmas. Em vez disso eles devem ser interpretados como portadores de valores sociais", ou seja, objetos que não possuem nenhuma significância social podem em uma organização podem tornar-se símbolo de status e adquirir valor social. Os autores concluiram que, quando as pessoas não são motivadas pela lógica, os sentimentos sobre as coisas de valor social tornam-se de grande importância no mundo organizacional.

Chester Barnard

Em determinado momento nas teorias de relações há uma divisão. Surge a teoria de Recursos Humanos que o vê o ser humano como detentor de necessidades psicológicas complexas e não como um ser passivo que pode ser estimulado e controlado a partir de estimulos como as Relações Humanas descreviam até então. O trabalho de Chester Barnard pode ser classificado entre estas duas correntes. O autor desloca a análise da organização formal para a informal. Segundo ele "as organizações informais são necessárias ao funcionamento de uma organização formal, como um meio de comunicação, coesão e proteção da integridade individual". Sua principal obra As funções do executivo retrata as principais tensões entre o indivíduo e a organização e conclui que os sistemas de treinamento, seleção, vigilância e recompensa não são suficientes para garantir que os indivíduos cooperem com a empresa corroborando para a idéia do caráter incerto da ação humana. O autor afirma que seria necessário o desenvolvimento de valores comuns e de uma ética que gerassem comprometimento dos indivíduos com a organização.

Teóricos

Além de Mayo, Roethlisberger, William Dickson e Chester Barnard outros teóricos ganharam destaque na Escola das Relações Humanas, como :
Mary Parker Follet, foi uma das precursoras ao analisar os padrões de comportamento e a importância das relações individuais.
Barnard criou a Teoria da Cooperação, e foi um dos primeiros a ver o homem como um ser social, dentro do ambiente de trabalho e analisar as organizações informais promovidas por eles.

Críticas à teoria das relações humanas

As principais críticas a essa escola são:
  • Ela apresenta uma visão inadequada dos problemas de relações industriais - em alguns aspectos a experiência de Hawthorne foi insegura e artificial e mesmo tendenciosa; alguns estudiosos acreditam que a origem esteja no fato de ser a teoria das relações humanas em produto da ética e do princípio democrático então existente nos Estados Unidos.
  • Apesar de os Industriais tenderem a julgar sempre as conclusões de Mayo verdadeiras, estes as consideravam inaplicáveis, como citado por um "Tudo isto é muito interessante, mas o que psicólogos e teóricos em geral parecem esquecer é que tenho que obter lucro e produzir bens. O bem-estar é muito justo no devido lugar, mas é, no final das contas, um problema secundário na indústria e não a sua função principal.". [1]
  • Uma crítica feita pelos psicólogos é que as conclusões de Mayo são óbvias, porém Mayo sem dúvida tem seu mérito por tirar este conceito das ciências e aplicá-lo às prátias administrativas.
  • Sociólogos criticam que Mayo e seus seguidores têm uma tendência em favorecer a administração ante os funcionários.
  • Oposição cerrada à teoria clássica - Tudo aquilo que esta preconizava, a teoria das relações humanas negava.
  • Limitação no campo experimental, sua principal crítica é a de natureza analítica. Suas pesquisas concentram-se em campos muito pequenos de variáveis e ao estudá-las não levar em conta as demais. Isto levou com o tempo a um certo descrédito de sua teoria.
  • A concessão ingênua e romântica do operário - as pessoas que seguiram demonstraram que nem sempre isto ocorreu.
  • A ênfase exagerada nos grupos informais colaborou rapidamente para que esta teoria fosse repensada.
  • O seu enfoque manipulativo e certamente demagogo não deixou de ser descoberto e identificado pelos operários e seus sindicatos.
Ao receber tantas críticas, a teoria das relações humanas precisou de uma reestruturação que deu origem à teoria comportamental


Teoria Comportamental
A Teoria Comportamental marca a mais profunda influência das ciências do comportamento na administração. Para muitos, representa a aplicação da Psicologia Organizacional à Administração. Surgiu em 1947 nos Estados Unidos, dentro de uma fundamentação amplamente democrática.
Esta teoria se assenta em novas proposições acerca da motivação humana, notadamente as contribuições de McGregor, Maslow e Herzberg. O administrador precisa conhecer os mecanismos motivacionais para poder dirigir adequadamente as pessoas.
Um dos assuntos prediletos dos behavioristas é o que trata dos estilos da administração. McGregor traça dois extremos: a teoria X e a Teoria Y.
Outro aspecto importante da Teoria Comportamental é o Processo Decisorial. Todo indivíduo é um tomador de decisão, baseando-se nas informações que recebe do seu ambiente, processando-as de acordo com suas convicções e assumindo atitudes, opiniões e pontos de vista em todas as circunstâncias. A organização neste sentido é vista como um sistema de decisões.
A idéia de um tomador de decisões, dentro de uma racionalidade limitada pela escassez de informações que pode obter e se processar, conduz ao conceito do homem administrativo, que se comporta buscando soluções satisfatórias e não soluções ótimas.
Nas organizações existem sempre conflitos entre os objetivos individuais e os objetivos organizacionais. Na medida em que as organizações pressionam para alcançar os seus objetivos, elas privam os indivíduos da satisfação de seus objetivos pessoais, e vice-versa.
O comportamento organizacional é o tema preferido pelos behavioristas na teoria administrativa. A reciprocidade entre os indivíduos e organizações e suas relações de intercâmbio são importantes para o estudo das organizações.
O administrador precisa conhecer os mecanismos motivacionais para poder dirigir adequadamente as pessoas. Maslow apresentou a teoria da motivação, segundo a qual as necessidades humanas estao organizadas e dispostas em níveis, numa hierarquia de importância e de influência:

Necessidades Fisiológicos
Necessidades de Segurança
Necessidades Sociais (afeto)
Necessidades de Estima (status)
Necessidades de Auto-realização
Por fim, uma extensa apreciação crítica a respeito da Teoria Comportamental na Administração como uma tentativa de balanço de suas contribuições e suas limitações mostra sua profunda influência na teoria administrativa.

     

Reposição Horonal

Reposição hormonal

Noções básicas
    
A hormonoterapia aditiva, como o próprio nome já diz, é a administração de hormônios para vários fins terapêuticos. Pode utilizar os seguintes hormônios:
Androgêniostestosterona e androstenediona
São utilizados no tratamento paliativo do câncer de mama avançado, atuando por inibição das gonadotrofinas hipofisárias e redução da atividade ovariana na pré-menopausa. Pela transformação em estrogênios e pela competição com os estrogênios para as células receptoras alvo.
É um dos estimuladores da masculinização humana.
Estrogêniosestradiol e estrona
O seu mecanismo de ação como terapêutica antitumoral não é ainda bem conhecido. No carcinoma da mama produzem um efeito antitumoral direto, resultante da alteração na homeostase hormonal.
No carcinoma da próstata, atuam por um mecanismo de feedback negativo levando à inibição da secreção de gonadotrofinas hipofisárias e à conseqüente diminuição da secreção de androgênios.
É um dos estimuladores da feminilização humana.
É utilizada, também, na síndrome do climatério, para repor os hormônios que os ovários deixam de produzir nesta etapa da vida.
Progestinasprogesterona
Provocam a diminuição na concentração dos receptores de estradiol, depleção dos receptores de progestina e interação com outros hormônios circulantes. Suas atuações específicas incluem uma ação antiestrogénica direta com diminuição das gonadotrofinas e diminuição da taxa de transformação de androgénios em estrogênios, bem como uma ação antiandrogênica em virtude da inibição hipofisária.
Estão indicados no carcinoma avançado da mama ou do endométrio, recidivante, inoperável ou metastático.
Corticosteróides
No câncer da mama, a administração de altas doses de corticóides permite a inibição da ACTH e conseqüentemente a inibição da produção de estrogênios pelas suprarenais.
Nos tumores linfóides, o seu mecanismo de ação parece estar relacionado com os receptores citoplasmáticos para corticóides. São utilizados ainda no tratamento paliativo de metástases cerebrais e tumores do SNC por mecanismos que permitem a estimulação das enzimas necessárias à diminuição da resposta inflamatória, bem como antiemético e na prevenção de reações de hipersensibilidade na administração de Taxanos.
Hormônios tiroideias
Em oncologia, a sua utilização tem dois objetivos: como terapia de substituição após tiroidectomia total e a inibição, por mecanismo de feedback negativo, da libertação de TSH pela hipófise, afetando a hormonodependência de muitos tumores da tiróide.

Fonte: wickpedia (ipse litteris)
Tema em aberto... comente e adicione informações, serão bem-vidas e incorporadas.
obrigado

Sistemas de Cotas em Ensino Superior

Hoje, 13 de agosto de 2010, soube da determinação da maior universidade pública do país, a UFRJ, a respeito da adoção de uma modalidade muito interessante de cotas para ingresso em seu quadro de alunos baseadas na renda e méritos por cursos em escolas públicas refletidos do ENEM. Apesar de os critérios ainda não claramente definidos, mostra claramente o bom senso e a sensibilidade com o compromisso social de seus administradores (Reitoria e Diretoria), diferentemente as atitudes das quais os governos, em todas as suas instâncias, não fazem questão de demonstrar a disponibilidade em mantê-los em um segundo plano dentro das prioridades de seus projetos e, ainda por cima, força um projeto de cotas raciais, como se isso fosse uma tábua de salvação ou um leque que oculta a incompetência (involuntária ou voluntária), de acordo com os interesses políticos, alegando por justiça social num estado de direito colapsado pela corrupção explícita e saliente ou até instituída ou ainda marcado pela falta de cultura ou nacionalismo de um povo em eterna formação. Cremos no sistema de cotas como um atestado de uma sociedade extremamente cega relativamente 'a descendência Afro, que é um bode espiatório diante tantas intolerâncias diante aquilo que a "sociedade" admite como "normal". Estamos a um passo de um colapso social onde quase nada funciona decentemente. Determinadas profissões põe-se a des-serviço que, ao invés de ser de utilidade pública, atropela tudo em pró de si mesmo. O primeiro passo para que possamos constituir uma sociedade justa é reconhecer que as diferenças existem e, elas existindo, procurar caminhos que convirjam em uma justiça social consciente, concomitando esforços e culturas através da educação para todos, indistintamente e uma política equalitária, isenta de corrupção, esse câncer que corrói qualquer estrutura social, mesmo a célula mater, que é a família. Concluímos que  a solução dos problemas  de relacionamento entre todas as raças que constitu este grandioso País, talvez passe pelo crivo das Leis, mas que certamente terá sua eclosão nos bancos escolares.
Com a universalização das atividades humanas a tendência  é que espaços diminuam para as pequenas  rusgas da humanidade.

sábado, 2 de abril de 2011

O Mal de Alzheimer

Conceito geral, em um contexto direto, não técnico.
Conhecido erroneamente como "esclerose" pela população em geral, o Mal de Alzheimer é uma doença de efeito devastador sobre a família e o doente.
É uma doença degenerativa, progressiva  que compromete o cérebro cansado,  a diminuição da memória,  a dificuldade no raciocínio e pensamento e alterações comportamentais. Segundo estimativas , a doença atinge cerca de 5% da população brasileira com idade igual ou superior a 65 anos, e que, de acordo com levamentamento do Ministério da Saúde, matou seis vezes mais brasileiros na última década - em 1999 foram cerca de 1300, Já em 2008, o número pulou para quase oito mil. A doença de Alzheimer pode manifestar-se já a partir dos 40 anos de idade, sendo que a partir dos 60 sua incidência se intensifica de forma exponencial. Sabe-se que, a partir dos 65 anos, de 10 a 15% dessa população será afetada e que a partir dos 85 anos, praticamente a metade dos indivíduos apresentará sintomas ou a plenitude da doença.
Sem causa devidamente mapeada ou conhecida, entretanto se o paciente receber o diagnóstico precoce, a qualidade de vida pode melhorar porque a evolução da doença é menor. Se a família recebe orientação e apoio, consequentemente a qualidade de vida também melhora. Em termos de tratamento também muda com uma orientação profissional. Há uma resistência muito grande na nossa cultura de entender que há uma melhora na qualidade de vida, mesmo que não haja cura. É preciso que as pessoas acreditem nisso porque é verdade, afirmam os especialistas que atuam nesta área. Com determinados cuidados, as técnicas funcionam como um mecanismo que adiam o avanço rápido da doença em até seis anos. De acordo com estudos de casos diagnosticados precocementes e devidadamente tratados com alimentação especial, exercícios físicos, exercícios mentais como os jogos de tabuleiro, palavras cruzadas, games interativos, exercísios mentais como o ler as palavras ao contrário, utilizar a mão esquerda quando se é destro, caminhar no escuro pelas dependências do quarto, por exemplo. Tocar instrumentos musicais,  também funcionam como um instrumento neste processo. Um outro estudo realizado pelos pesquisadores da Universidade de Massachusetts, no Journal Of Alzheimer´s Disease, dos Estados Unidos, demonstrou resultados de pesquisas laboratoriais em que ratos que receberam suplementação dietética com suco de maçã produziam menor quantidade de proteína beta-amilóide, a qual é responsável por formar as placas senis  comumente encontradas  no cérebro de pessoas com a doença de Alzheimer. Esses resultados  fornecem evidências que ligam fatores de riscos nutricionais e genéticos a neurodegeneração relacioada com a idade. Os resultados mostram que existe algo na maçã que protege as células cerebrais do envelhecimento normal , muito semelhante à proteção observada anteriormente contra sintomas semelhantes aos da doença de Alzheimer. Uma outra atitude que pode reduzir as chances de desenvolver a doença é reduzir ao máximo o contato de alimentos com alumínio. Ele está presente em  panelas que armazenam as sobras do almoço para o jantar ou vice-versa. Ao ficarem na geladeira, por exemplo, aos poucos, a panela solta pequenas partículas de alumínio que contaminam os alimentosl. Dê preferência por armazenar as sobras de alimentos em recipientes de plástico e volte para a panela somente quando  for aquecerpara servir. Evite também o uso excessivo de papel alunínio para embrulhar alimentos, sobretudo em lanches para as crianças. Dê preferência aos potes de plástico que, além conservar melhor os alimentos sem amassá-los, evita o gasto com o papel e contribui com a natureza na hora de reciclar, reduzindo o lixo produzido e todas as consequências decorrente deste..
Segundo estudo ainda, não há um consenso sobre a depressão como um fator de risco para o desenvolvimento do problema. Mas um indivíduo apático ou seja, que não procura atividades de lazer, leitura ou convívio social, possui chances aumentadas de ter o Mal de Alzheimer. Com o tempo, a doença prejudica o organismo do portador de forma indireta, pois as pessoas ficam acamadas e isso causa comprometimentos porque o paciente tem dificulade de se alimentar e de se movimentar. Isso torna o organismo mais suscetível a infecções pois há a dificuldade de controle das funções básicas. O mais frequente é a decorrência de um quadro infeccioso pulmonar, uma das causas fatais.
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O Mal de Alzheimer foi descrito pela primeira vez em 1906 por Dr. Alois Alzheimer, psiquiatra alemão

Em resumo, de forma estruturada e técnica: 

O mal de Alzheimer, doença de Alzheimer ou simplesmente Alzheimer é uma doença degenerativa atualmente incurável mas que possui tratamento. O tratamento permite melhorar a saúde, retardar o declínio cognitivo, tratar os sintomas, controlar as alterações de comportamento e proporcionar conforto e qualidade de vida ao idoso e sua família. Foi descrita, pela primeira vez, em 1906, pelo psiquiatra alemão Alois Alzheimer, de quem herdou o nome. É a principal causa de demência em pessoas com mais de 60 anos no Brasil e em Portugal, sendo mais de duas vezes mais comum que a demência vascular, sendo que em 15% dos casos ocorrem simultaneamente. [1] Atinge 1% dos idosos entre 65 e 70 anos mas sua prevalência aumenta exponencialmente com os anos sendo de 6% aos 70, 30% aos 80 anos e mais de 60% depois dos 90 anos.[2]
Sintomas
As áreas mais afetadas são as associadas a memória, aprendizagem e coordenação motora
Cada paciente de Alzheimer sofre a doença de forma única, mas existem pontos em comum, por exemplo, o sintoma primário mais comum é a perda de memória. Muitas vezes os primeiros sintomas são confundidos com problemas de idade ou de estresse. Quando a suspeita recai sobre o Mal de Alzheimer, o paciente é submetido a uma série de testes cognitivos e radiológicos. Com o avançar da doença vão aparecendo novos sintomas como confusão mental, irritabilidade e agressividade, alterações de humor, falhas na linguagem, perda de memória a longo prazo e o paciente começa a desligar-se da realidade. Antes de se tornar totalmente aparente o Mal de Alzheimer vai-se desenvolvendo por um período indeterminado de tempo e pode manter-se não diagnosticado e assintomático durante anos.
A evolução da doença está dividida em quatro fases.

Primeira fase dos sintomas

Os primeiros sintomas são muitas vezes falsamente relacionados com o envelhecimento natural ou com o estresse. Alguns testes neuropsicológicos podem revelar muitas deficiências cognitivas até oito anos antes de se poder diagnosticar o Mal de Alzheimer por inteiro. O sintoma primário mais notável é a perda de memória de curto prazo (dificuldade em lembrar factos aprendidos recentemente); o paciente perde a capacidade de dar atenção a algo, perde a flexibilidade no pensamento e o pensamento abstrato; pode começar a perder a sua memória semântica. Nessa fase pode ainda ser notada apatia, como um sintoma bastante comum. É também notada uma certa desorientação de tempo e espaço. A pessoa não sabe onde está nem em que ano está, em que mês ou que dia. Quanto mais cedo os sintomas forem percebidos e o tratamento mais eficaz é o tratamento e melhor o prognóstico.

Segunda fase (demência inicial)

Com o passar dos anos, conforme os neurônios morrem e a quantidade de neurotransmissores diminuem, aumenta a dificuldade em reconhecer e identificar objectos (agnosia) e na execução de movimentos (apraxia).
A memória do paciente não é afetada toda da mesma maneira. As memórias mais antigas, a memória semântica e a memória implícita (memória de como fazer as coisas) não são tão afectadas como a memória a curto prazo. Os problemas de linguagem implicam normalmente a diminuição do vocabulário e a maior dificuldade na fala, que levam a um empobrecimento geral da linguagem. Nessa fase, o paciente ainda consegue comunicar ideias básicas. O paciente pode parecer desleixado ao efetuar certas tarefas motoras simples (escrever, vestir-se, etc.), devido a dificuldades de coordenação.

Terceira fase

A degeneração progressiva dificulta a independência. A dificuldade na fala torna-se evidente devido à impossibilidade de se lembrar de vocabulário. Progressivamente, o paciente vai perdendo a capacidade de ler e de escrever e deixa de conseguir fazer as mais simples tarefas diárias. Durante essa fase, os problemas de memória pioram e o paciente pode deixar de reconhecer os seus parentes e conhecidos. A memória de longo prazo vai-se perdendo e alterações de comportamento vão-se agravando. As manifestações mais comuns são a apatia, irritabilidade e instabilidade emocional, chegando ao choro, ataques inesperados de agressividade ou resistência à caridade. Aproximadamente 30% dos pacientes desenvolvem ilusões e outros sintomas relacionados. Incontinência urinária pode aparecer.

Quarta fase (terminal)

Durante a última fase do Mal de Alzheimer, o paciente está completamente dependente das pessoas que tomam conta dele. A linguagem está agora reduzida a simples frases ou até a palavras isoladas, acabando, eventualmente, em perda da fala. Apesar da perda da linguagem verbal, os pacientes podem compreender e responder com sinais emocionais. No entanto, a agressividade ainda pode estar presente, e a apatia extrema e o cansaço são resultados bastante comuns. Os pacientes vão acabar por não conseguir desempenhar as tarefas mais simples sem ajuda. A sua massa muscular e a sua mobilidade degeneram-se a tal ponto que o paciente tem de ficar deitado numa cama; perdem a capacidade de comer sozinhos. Por fim, vem a morte, que normalmente não é causada pelo Mal de Alzheimer, mas por outro fator externo (pneumonia, por exemplo).
Histopatologia
A base histopatológica da doença foi descrita pela primeira vez pelo neuropatologista alemão Alois Alzheimer em 1909, que verificou a existência juntamente com placas senis (hoje identificadas como agregados de proteína beta-amilóide), de emaranhados neurofibrilares (hoje associados a mutações e consequente hiperfosforilação da proteína tau, no interior dos microtúbulos do citoesqueleto dos neurónios). Estes dois achados patológicos, num doente com severas perturbações neurocognitivas, e na ausência de evidência de compromisso ou lesão intra-vascular, permitiram a Alois Alzheimer caracterizar este quadro clínico como distinto de outras patologias orgânicas do cérebro, vindo Emil Kraepelin a dar o nome de Alzheimer à doença por ele estudada pela primeira vez, combinando os resultados histológicos com a descrição clínica.
As placas senis têm o aspecto esférico e no centro há denso acúmulo de proteína beta-amilóide A/4 que é circundada por um anel formado de partículas de neurônios anormais, células microgliais e astrócitos reactivos.

Fisiopatologia

Perda de conexões entre neurônios, formação de emaranhados neurofibrilares e placas de amilóides são as principais características identificadas no Alzheimer
Segundo pesquisas recentes, o Alzheimer começa no tronco cerebral, mais especificamente numa área denominada núcleo dorsal da rafe, e não no córtex, que é o centro do processamento de informações e armazenamento da memória.[7]
Caracteriza-se clinicamente pela perda progressiva da memória. O cérebro de um paciente com a doença de Alzheimer, quando visto em necrópsia, apresenta uma atrofia generalizada, com perda neuronal específica em certas áreas do hipocampo, mas também em regiões parieto-occipitais e frontais. O quadro de sinais e sintomas dessa doença está associado à redução de neurotransmissores cerebrais, como acetilcolina, noradrenalina e serotonina. O tratamento para o mal de Alzheimer é sintomático e consiste justamente na tentativa de restauração da função colinérgica, noradrenérgica e serotoninérgica.[8]
A perda de memória causa a estes pacientes um grande desconforto em sua fase inicial e intermediária. Já na fase adiantada não apresentam mais condições de perceber-se doentes, por falha da autocrítica. Não se trata de uma simples falha na memória, mas sim de uma progressiva incapacidade para o trabalho e convívio social, devido a dificuldades para reconhecer pessoas próximas e objetos. Mudanças de domicílio são mal recebidas, pois tornam os sintomas mais agudos. Um paciente com doença de Alzheimer pergunta a mesma coisa centenas de vezes, mostrando sua incapacidade de fixar algo novo. Palavras são esquecidas, frases são truncadas, muitas permanecendo sem finalização.

Evolução

A evolução da piora é em torno de 5 a 15% da cognição (consciência de si próprio e dos outros) por ano de doença, com um período em média de oito anos de seu início e seu último estágio. Com a progressão da doença passa a não reconhecer mais os familiares ou até mesmo a não realizar tarefas simples de higiene e vestir roupas. No estágio final necessita de ajuda para tudo. Os sintomas depressivos são comuns, com instabilidade emocional e choros. Delírios e outros sintomas de psicose são frequentes, embora difíceis de avaliar nas fases finais da doença, devido à total perda de noção de lugar e de tempo e da deterioração geral. Em geral a doença instala-se em pessoas com mais de 65 anos, mas existem pacientes com início aos quarenta anos, e relatos raros de início na infância, de provável cunho genético. Podem aparecer vários casos numa mesma família, e também pode acontecer casos únicos, sem nenhum outro parente afetado, ditos esporádicos.

Prevenção

O Alzheimer é quatro vezes mais comum em analfabetos do que em pessoas com mais de oito anos de estudo formal
Todos os estudos de medidas para prevenir ou atrasar os efeitos do Alzheimer são frequentemente infrutíferos. Hoje em dia, não parecem existir provas para acreditar que qualquer medida de prevenção é definitivamente bem sucedida contra o Alzheimer. No entanto, estudos indicam relações entre factores alteráveis como dietas, risco cardiovascular, uso de produtos farmacêuticos ou atividades intelectuais e a probabilidade de desenvolvimento de Alzheimer da população. Mas só mais pesquisa, incluídos testes clínicos, revelarão se, de facto, esses factores podem ajudar a prevenir o Alzheimer.
A inclusão de fruta e vegetais, pão, trigo e outros cereais, azeite, peixe, e vinho tinto, podem reduzir o risco de Alzheimer. Algumas vitaminas como a B12, B3, C ou a B9 foram relacionadas em estudos ao menor risco de Alzheimer, embora outros estudos indiquem que essas não têm nenhum efeito significativo no início ou desenvolvimento da doença e podem ter efeitos secundários. Algumas especiarias como a curcumina e o açafrão mostraram sucesso na prevenção da degeneração cerebral em ratos de laboratório.
O risco cardiovascular, derivado de colesterol alto, hipertensão, diabetes e o tabaco, está associado com maior risco de desenvolvimento da doença, e as estatinas (fármacos para fazer descer o colesterol) não tiveram sucesso em prevenir ou melhorar as condições do paciente durante o desenvolvimento da doença. No entanto, o uso a longo prazo de anti-inflamatórios não-esteroides (AINEs) está também associado à menor probabilidade de desenvolvimento de Alzheimer em alguns indivíduos. Já não se acredita que outros tratamentos farmacêuticos, como substituição de hormonas femininas, previnam a doença. Em 2007, estudo aprofundado concluiu que havia provas inconsistentes e pouco convincentes de que o ginkgo tenha algum efeito positivo em reduzir a probabilidade de ocorrência do Mal de Alzheimer.
Atividades intelectuais como ler, escrever com a mão esquerda, disputar jogos de tabuleiro (xadrez, damas, etc.), completar palavras cruzadas, tocar instrumentos musicais, ou socialização regular também podem atrasar o início ou a gravidade do Alzheimer. Outros estudos mostraram que muita exposição a campos magnéticos e trabalho com metais, especialmente alumínio, aumenta o risco de Alzheimer. A credibilidade de alguns desses estudos tem sido posta em causa até porque outros estudos não encontraram a mínima relação entre as questões ambientais e o desenvolvimento de Alzheimer.
Atitudes simples do dia a dia podem reduzir as chances de desenvolver a doença. Uma delas é reduzir ao máximo o contato de alimentos com o alumínio. Ele está presente em panelas que armazenam as sobras do almoço para o jantar, ou vice-versa. Ao ficarem na geladeira, por exemplo, aos poucos a panela solta pequenas partículas de alúminio que contaminam o alimento, dê preferência por armazenar as sobras em recipientes de plástico, e volte para a panela somente quando for aquecer. Evite também o uso excessivo de papel alumínio para embrulhar os alimentos, sobretudo em lanche para as crianças. Dê preferência por potes de plástico, que além de conservar melhor o alimento sem amassá-lo, evita o gasto com o papel e ajuda a natureza na hora de reciclar, reduzindo o lixo produzido.
Muitas vezes não é possível discernir todas as fases da doença. Pois um paciente que ainda está na primeira fase já pode apresentar dificuldades de locomoção por exemplo, e outro paciente que já se encontra em fase terminal ainda fala com fluencia (embora sejam frases sem sentido nenhum e até mesmo xingamentos).
Em 2009, cientistas do Reino Unido e França anunciaram a descoberta de três genes [clusterina (ou CLU), PICALM e CR1] que poderiam reduzir em até 20% seus índices de incidência na população.[9]

Tratamento

O tratamento visa minimizar os sintomas, proteger o sistema nervoso e retardar o máximo possível a evolução da doença. Os inibidores da acetilcolinesterase, atuam inibindo a enzima responsável pela degradação da acetilcolina que é produzida e liberada por algumas áreas do cérebro (como os do núcleo basal de Meynert). A deficiência de acetilcolina é considerada um dos principais fatores da doença de Alzheimer, mas não é o único evento bioquímico/fisiopatológico que ocorre. Mais recentemente, um grupo de medicações conhecido por inibidores dos receptores do tipo NMDA (N-Metil-D-Aspartato) do glutamato entrou no mercado brasileiro, já existindo no europeu há mais de uma década. Um desses medicamentos, a memantina, atua inibindo a ligação do glutamato, neurotransmissor excitatório do sistema nervoso central a seus receptores. O glutamato é responsável por reações de excitotoxicidade com liberação de radicais livres e lesão tecidual e neuronal. Há uma máxima na medicina que diz que uma doença pode ser intratável, mas o paciente não.
Os medicamentos inibidores da acetil-colesterase são[11]:
Efeitos colaterais comuns desses medicamentos:
Vários desses efeitos colaterais tendem a desaparecer nas primeiras semanas. Eles são mais eficazes no início do tratamento pois conforme o núcleo basal de Meynert vai degenerando restam cada vez menos receptores da acetilcolina. A quantidade de Apolipoproteína E e estrógeno são importantes preditores do sucesso terapêutico.[12]

Medicamentos psiquiátricos

Como a depressão e ansiedade são um problema constante no Alzheimer é comum que os médicos prescrevam antidepressivos, principalmente inibidores selectivos da recaptação da serotonina como sertralina (Zoloft) e o citalopram (Cipramil). Porém os estudos demonstrando sua eficácia são bastante limitados, diminuindo a concentração, atenção e o estado de vigília sendo a eletroconvulsoterapia uma boa alternativa. [13] Antidepressivos além de melhorarem o humor, o apetite, o sono, o auto-controle e diminuirem a ansiedade, tendências suicidas e agressividade tem demonstrado também significativamente retardar a degeneração do cérebro.
Os medicamentos antipsicóticos, como o haloperidol (Haldol), têm sido utilizados no intuito de facilitar os cuidados com o paciente, especialmente reduzindo as alucinações, a agressividade, os distúrbios de humor, a anedonia, a apatia e a disforia, que são comportamentos que ocorrem com a evolução da patologia. Os benzodiazepínicos, como o diazepam (Valium), tem sido usado para insônia, ansiedade, agitação motora e irritabilidade, porém com causando sonolência, desatenção e menor coordenação motora (ataxia) o que pode ser um sério agravante.[14]

Novos medicamentos

Estudos indicam que Anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) podem servir como proteção contra a demência em usuários crônicos destes fármacos. A relação pode advir da observação de inúmeras substâncias pró-inflamatórias envolvidas na fisiopatologia da doença e diretamente presentes em placas neuríticas; e, emaranhados neurofibrilares, assim como pela ação direta de certos anti-inflamatórios sobre a clivagem de proteína precursora do amilóide.[15] O ibuprofeno (Advil) e a indometacina (Indocid) - mas não o naproxeno (Naprosyn), o celecoxib (Celebra) ou o ácido acetilsalicílico (Aspirina) - demonstraram reduzir os níveis de Aβ acima de 80% em cultura de células49. Como nem todos os antiinflamatórios não-esteroidais apresentaram esse efeito, acredita-se que essa redução ocorreu por um processo independente da atividade antiinflamatória sobre a COX.[16]
Em 2008 um estudo conseguiu desenvolver um meio de reverter alguns sintomas do Mal de Alzheimer em questão de minutos. Uma injeção de etanercepte (nome comercial: Enbrel) na espinha, uma citocina usada no tratamento de problemas imunológicos, atuou inibindo o fator de necrose tumoral alfa (TNF) resultando em melhoras cognitivas e comportamentais quase imediatas. [17]
Em 2011, outro estudo identificou que um defeito no fígado é responsável pelo excesso de produção de amilóide beta. Em testes com animais o uso de imatinib (nome comercial: Gleevec), uma droga usada no tratamento do câncer, resultou em diminuíção de amilóides beta no sangue e no cérebro. Planejam fazer testes com humanos em breve. [18]

Cuidadores

A tarefa de cuidar do idoso precisa ser dividida e compartilhada com outros membros da família e profissionais de saúde para não sobrecarregar uma só pessoa
Conforme a doença avança aumentam as dificuldades para os familiares que se vêem tendo que cuidar, acompanhar e ajudar no tratamento de um familiar que não mais reconhece as pessoas e depende a maior parte do tempo do auxílio de alguém, até para realizar suas necessidades fisiológicas mais básicas. Os cuidadores são fundamentais para o tratamento do idoso com Alzheimer no ambiente domiciliar, mas nem todos os familiares estão preparados física e psicologicamente para conviver e cuidar de alguém que não os reconhece nem valoriza seus esforços. Por isso é importante o acesso às informações sobre a patologia e apoio psicosocial aos cuidadores.  E o cuidador de paciente com Alzheimer frequentemente tem que lidar com irritabilidade, agressividade, mudanças de humor e
É recomendado a participação do cuidador em programas de cuidado ao idoso com Alzheimer para esclarecer dúvidas sobre a doença, acompanhar o tratamento, dar apoio psicológico e social para atenuar o esgotamento e o estresse gerados pela convivência com uma pessoa que a cada dia vai precisar de mais cuidado e atenção no ambiente domiciliar.
Os cuidadores são responsáveis pela manutenção da segurança física, redução da ansiedade e agitação, melhoria da comunicação, promoção da independência nas atividades de autocuidado, atendimento das necessidades de socialização e privacidade, manutenção da nutrição adequada, controle dos distúrbios do padrão de sono e transporte para serviços de saúde além das inúmeras atividades diárias de cuidado com o lar.
Por se tratar de uma doença sem cura conhecida, ficam abertos todos as contribuições que serão muito benvindas, uma vez  que o desenvolvimento tecnológico e o avanço da medicina caminha a passos largos, além das pesquisas dos estudiosos que são incansáveis, podem tornar os conceitos citados, desatualizados da noite para o dia.