segunda-feira, 4 de abril de 2011

Sistemas de Cotas em Ensino Superior

Hoje, 13 de agosto de 2010, soube da determinação da maior universidade pública do país, a UFRJ, a respeito da adoção de uma modalidade muito interessante de cotas para ingresso em seu quadro de alunos baseadas na renda e méritos por cursos em escolas públicas refletidos do ENEM. Apesar de os critérios ainda não claramente definidos, mostra claramente o bom senso e a sensibilidade com o compromisso social de seus administradores (Reitoria e Diretoria), diferentemente as atitudes das quais os governos, em todas as suas instâncias, não fazem questão de demonstrar a disponibilidade em mantê-los em um segundo plano dentro das prioridades de seus projetos e, ainda por cima, força um projeto de cotas raciais, como se isso fosse uma tábua de salvação ou um leque que oculta a incompetência (involuntária ou voluntária), de acordo com os interesses políticos, alegando por justiça social num estado de direito colapsado pela corrupção explícita e saliente ou até instituída ou ainda marcado pela falta de cultura ou nacionalismo de um povo em eterna formação. Cremos no sistema de cotas como um atestado de uma sociedade extremamente cega relativamente 'a descendência Afro, que é um bode espiatório diante tantas intolerâncias diante aquilo que a "sociedade" admite como "normal". Estamos a um passo de um colapso social onde quase nada funciona decentemente. Determinadas profissões põe-se a des-serviço que, ao invés de ser de utilidade pública, atropela tudo em pró de si mesmo. O primeiro passo para que possamos constituir uma sociedade justa é reconhecer que as diferenças existem e, elas existindo, procurar caminhos que convirjam em uma justiça social consciente, concomitando esforços e culturas através da educação para todos, indistintamente e uma política equalitária, isenta de corrupção, esse câncer que corrói qualquer estrutura social, mesmo a célula mater, que é a família. Concluímos que  a solução dos problemas  de relacionamento entre todas as raças que constitu este grandioso País, talvez passe pelo crivo das Leis, mas que certamente terá sua eclosão nos bancos escolares.
Com a universalização das atividades humanas a tendência  é que espaços diminuam para as pequenas  rusgas da humanidade.

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